terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Coleção AEILIJ Solidária/Fundação Dorina Nowill para Cegos

Fundação Dorina Nowill para Cegos

Dorina Nowill
"Nasceu em São Paulo no dia 28 de maio de 1919, Dorina ficou cega aos 17 anos vítima de uma enfermidade não diagnosticada. Percebendo, naquela época, a carência de livros em braille no Brasil, criou, com a participação de outras normalistas, a então Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que iniciou suas atividades em 11 de março de 1946.
Foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos..."
Fonte: http://www.fundacaodorina.org.br/quem-somos/dorina-de-gouvea-nowill/
Clique AQUI para saber mais.

Estão prontos os dez primeiros títulos da Coleção AEILIJ Solidária/Fundação Dorina Nowill para Cegos. Os livros foram escritos e ilustrados pelos associados da AEILIJ - Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil. A parceria foi firmada entre a querida Anna Cláudia Ramos (presidente da AEILIJ - 2007/20011) e o Roberto Gallo (gerente da Fundação Dorina Nowill para Cegos) o resultado você pode conferir:


São eles:

Pedro e Joaquim, texto de Denise Crispium, ilustrações de Thais Linhares;
A galinha que botava batatas, texto de Simone Pedersen, ilustrações de Paulo Branco;
A horta de Ethel, texto de Celso Cisto, ilustrado por Sandra Ronca;
Umbigo, texto de João Proteti, ilustrações de Nireuda Longobardi;
Meu pai é o máximo, texto de Anna Cládia Ramos, ilustrações de Danilo Marques;
A girafa do pescoço curto, texto de Regina Drummond, ilustrações de Felipe Vellozzo;
A dança das cores, texto de Luis Pimentel, ilustrado por Márcia Cardeal;
Amigo bicho, texto de Flávia Côrtes, ilustrado por Cris Alhadeff;
Quero ser rico, texto de Álvaro Modernell, ilustrado por Cibele Santos;
Capitão Mariano, o rei do oceano, texto de Maurício Veneza, ilustrado por Roney Bunn.

"A primeira tiragem dos livros foi patrocinada pela Fundação Itaú Social e Bradesco, sendo mais de 35 mil exemplares distribuídos para 5 mil bibliotecas, escolas e organizações de todo o Brasil. As obras também estarão a venda na loja virtual da instituição a partir do dia 05 de fevereiro
Ainda em 2012 serão lançadas novas tiragens dos livros com outros recursos de acessibilidade, como a audiodescrição."
Fonte: Fundação Dorina Nowill

Ilustrei o livro "Umbigo" que contem lindos poemas do escritor João Proteti.
Antes de iniciar as ilustrações do livro fui pessoalmente conhecer a Fundação Dorina Nowill e fui gentilmente recebida pelo gerente Roberto Gallo e sua equipe.

Durante a elaboração das ilustrações do livro "Umbigo" de João Proteti, contei com a colaboração da querida Daiane que é minha vizinha e lê a tinta (letras ampliadas). A Daiane tem uma protese no olho direito e o esquerdo tem menos de 40% da visão.

Querida Daiane, obrigada pelo carinho e atenção.

Participar desta coleção foi muito gratificante, conheci pessoas queridas e aprendi muito.

Obrigada a AEILIJ por esta oportunidade!

O deficiente visual cego pode ler através do tato das pontas dos dedos textos em "braille", já os deficientes visuais que tem pouca visão (subnormal) lê o texto "a tinta" que é a leitura de texto e imagens com uma fonte maior em negrito, as ilustrações são chapadas sem perpectiva e sem sobreposições de elementos com contorno preto.

Veja algumas imagens da Fundação Dorina Nowill

Eu e Roberto Gallo (gerente da Fundação Dorina Nowill)



Escultura de Louis Braille

Louis Braille, nasceu na França em 1825. Criou o sistema de leitura para portadores de deficiência visual.
Para saber mais clique Aqui.

A Fundação trabalha com a educação de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão. As crianças brincam e compreendem o próprio corpo e a relação com o espaço e objetos.

Assim nasce um livro em Braille



A revisão do texto é feito por duas pessoas ao mesmo tempo, sendo um revisor assistido por um voluntário ou funcionário na ausência do mesmo. Revisores: Edson, Regina, Maria Helena e outros.

Após a conclusão da revisão segue para a impressão das matrizes de alumínio...

... é feita a impressão das placas. Roberto Gallo faz uma demonstração...

... detalhe das placas impressas...

Texto em braille impresso...

A coordenadora do editorial Olga e sua equipe cuida da diagramação dos livros, se o material envolver tinta são encaminhados para uma gráfica terceirizada, pois a Fundação faz a impressão apenas em braille.



Na gráfica da Fundação os livros são impressos e acabados.





Livros aguardando o acabamento final.

Roberto Gallo em frente ao expositor de livros infantis editados pela fundação. Fui presenteada com alguns exemplares.

A Fundação Dorina Nowill produz livros, revistas e materiais diversos nas versões braille, falado (MP3) e digital (Daisy).

Placa em homenagem aos atores que voluntariamente gravaram os primeiros livros falados para Cegos do Brasil.

Bazar da Fundação Dorina Nowill.

Para ser um doador clique AQUI

Créditos: Nireuda Longobardi

Fundação Dorina Nowill
Rua Doutor Diogo de faria, 558
Vila Clementino
São Paulo - SP
Fone: (11) 5087.0999 / Fax: (11) 5087.0977

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O sertão: da caatinga, dos santos, dos beatos e dos cabras da peste


Iniciando as celebrações de seu sétimo aniversário, o Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, abre a exposição O sertão: da caatinga, dos santos, dos beatos e dos cabras da peste. A mostra tem aproximadamente 800 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, ex-votos, roupas, fotografias, instalações e documentos, reproduzindo o ambiente no qual vive o homem sertanejo. Explora, ainda, sua relação com o místico e com a natureza áspera que o cerca. A exposição conta com cenários e recursos multimídia, com espaços de luz e som, criando uma maior aproximação entre o público e a temática. Sua programação é composta, também, por palestras e oficinas, voltadas à formação educacional tanto de seus visitantes quanto de profissionais da área pedagógica.


A mostra, com curadoria de Emanoel Araújo, leva o espectador à caatinga e aos ambientes que fazem parte da vida do sertanejo, do ofício às residências, trazendo um misto de cultura, costumes e fé, situando-o em meio ao curral, às casas rurais, objetos de marcar boi, artefatos de selarias, livros de cordel e altares. Para tornar a experiência mais próxima, a exposição contará com cenários e recursos multimídia, com espaços com luzes e sons desenvolvidos pelo cenógrafo convidado André Calazares.


Também estão entre os atrativos dessa exposição vestimentas do beato José Lourenço, que liderou a comunidade Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, localizada no Crato (CE), e fotografias da ABA Film, nas quais são retratados objetos e indumentárias que dão a precisão estética utilizada pelos cangaceiros de Lampião e Maria Bonita. Outras figuras que se destacam na mostra são Antonio Conselheiro, Padre Cícero e Beata Maria Araújo.

A exposição passeia por locais como Arraial de Canudos (BA), Vale do Caldeirão (CE) e Chapada do Araripe (CE), contando fatos históricos ocorridos nessas regiões. Passa também por clássicos da literatura nacional, como Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Vidas Secas, de Graciliano Ramos, bem como pela literatura de cordel produzida por Patativa do Assaré e J. Borges, pela arte popular de Nino, Mestre Manoel Graciano, Valentino, Irmãs Cândido e Mestre Noza, pela música de Luiz Gonzaga, Geraldo Vandré e João do Valle, pela poesia de João Cabral de Melo Neto e Ariano Suassuna e pela fotografia de Benjamin Abraão Botto, Maureen Bisilliat, Araquém Alcântara, Tiago Santana e Tibico Brasil.


Além de peças do acervo do Museu Afro Brasil, a mostra contará ainda com contribuições do Museu Histórico do Ceará (Fortaleza, CE), Fundação Joaquim Nabuco (Recife, PE), Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Maceió, AL) e Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico de Pernambuco (Recife, PE).

O sertão: da caatinga, dos santos, dos beatos e dos cabras da peste marca o início das comemorações do sétimo aniversário do Museu Afro Brasil, que mostra a perspectiva negro africana e das artes eruditas e contemporâneas de modo geral, contribuindo para a formação educacional de seus visitantes.

Faz parte da programação da mostra uma série de ações educativas, tais como oficina de registro, que consiste em produções artísticas a partir do material observado na exposição, cursos para professores da rede pública e privada, oferecendo subsídios teóricos e práticos acerca do conteúdo expositivo, e oficinas em primeira pessoa, realizadas pelos artistas José Tarcísio, Bosco Lisboa, Francisco de Almeida, Maria de Lurdes Cândida e Maurício Pedreiro.

Também estão programadas palestras com especialistas nas artes da representação popular, com debate aberto ao público. Será debatido o conceito da arte presente no território do sertão do Nordeste em tempos distantes e atuais.

Serviço:
Local: Museu Afro Brasil
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Parque do Ibirapuera - Portão 10
Até 01/Abril/2012

Agendamento/ educativo para visitas monitoradas:
Tel.: (11) 3320-8900 ramal 8921
Horário: de terça a domingo das 10h às 17h
No. de obras 800 (aproximadamente)
Técnica: pinturas, esculturas, gravuras, ex-votos, roupas, fotografias, instalações e documentos

Fonte: Ellen Oliveira
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Cultura

11 2627-8243
www.cultura.sp.gov.br
ellenoliveira@sp.gov.br

Exposição Brincar com Arte - Museu Afro Brasil - São Paulo


Brincar com Arte – O Brinquedo Popular do Nordeste traz objetos da coleção de David Glat, curador do Museu do Brinquedo Popular na Bahia. A exposição tem uma grande diversidade de objetos, de bonecos representando figuras populares, como bailarinas e forrozeiros, e mitológicas, como o saci e sereias, as miniaturas de veículos feitas de materiais diversos, tais como madeira, arame, tecido e latinhas de refrigerante. O Museu Afro Brasil pretende nessa mostra, com mais de mil itens, pela via da estética, recuperar as raízes brasileiras contidas nesses brinquedos, que embalaram gerações de infâncias de meninos e meninas brasileiros.

A coleção de brinquedos que constitui o “Museu do Brinquedo Popular na Bahia” começou a ser recolhida há 45 anos pelo fotógrafo e colecionador de arte popular – e do brinquedo popular em particular – David Glat. Carioca de nascimento, mas soteropolitano há mais de 30 anos, é o idealizador do Museu do Brinquedo Popular “na” Bahia, e não “da” Bahia, pois o acervo é composto de obras de todas as partes do Brasil, embora das 1.800 obras a maior parte venha do Nordeste. O que norteia essa sua mostra é de, a partir do diálogo estabelecido com a exposição O Sertão da caatinga, dos santos, dos beatos, e dos cabras da peste,(*) responder em contraponto ao agreste e à aridez que o senso comum atribui à vida no Nordeste com cores, ludicidade, onirismo, humor, fantasia, risos e inocência.





Fonte: Assessoria do Museu Afro Brasil, por Ellen Oliveira - Secretaria de Estado da Cultura

O Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, instituição da Secretaria de Estado da Cultura é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como na difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais. Localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de cinco mil obras. Parte das obras, cerca de duas mil, foram doadas pelo artista plástico e curador, Emanoel Araujo, idealizador e atual Diretor do Museu.

Visitação Gratuita

O museu mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados, instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o programa “Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade”, atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.

Serviço:
Local: Museu Afro Brasil
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Parque do Ibirapuera - Portão 10
Até 01/Abril/2012

Agendamento/ educativo para visitas monitoradas:
Tel.: (11) 3320-8900 ramal 8921
Horário: de terça a domingo das 10h às 17h
No. de obras 800 (aproximadamente)
Técnica: pinturas, esculturas, gravuras, ex-votos, roupas, fotografias, instalações e documentos

Fonte: Ellen Oliveira
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Cultura

11 2627-8243
www.cultura.sp.gov.br
ellenoliveira@sp.gov.br