Fundação Dorina Nowill para Cegos
Dorina Nowill
"Nasceu em São Paulo no dia 28 de maio de 1919, Dorina ficou cega aos 17 anos vítima de uma enfermidade não diagnosticada. Percebendo, naquela época, a carência de livros em braille no Brasil, criou, com a participação de outras normalistas, a então Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que iniciou suas atividades em 11 de março de 1946.
Foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos..." Fonte: http://www.fundacaodorina.org.br/quem-somos/dorina-de-gouvea-nowill/
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Estão prontos os dez primeiros títulos da Coleção AEILIJ Solidária/Fundação Dorina Nowill para Cegos. Os livros foram escritos e ilustrados pelos associados da AEILIJ - Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil. A parceria foi firmada entre a querida Anna Cláudia Ramos (presidente da AEILIJ - 2007/20011) e o Roberto Gallo (gerente da Fundação Dorina Nowill para Cegos) o resultado você pode conferir:
São eles:
Pedro e Joaquim, texto de Denise Crispium, ilustrações de Thais Linhares;
A galinha que botava batatas, texto de Simone Pedersen, ilustrações de Paulo Branco;
A horta de Ethel, texto de Celso Cisto, ilustrado por Sandra Ronca;
Umbigo, texto de João Proteti, ilustrações de Nireuda Longobardi;
Meu pai é o máximo, texto de Anna Cládia Ramos, ilustrações de Danilo Marques;
A girafa do pescoço curto, texto de Regina Drummond, ilustrações de Felipe Vellozzo;
A dança das cores, texto de Luis Pimentel, ilustrado por Márcia Cardeal;
Amigo bicho, texto de Flávia Côrtes, ilustrado por Cris Alhadeff;
Quero ser rico, texto de Álvaro Modernell, ilustrado por Cibele Santos;
Capitão Mariano, o rei do oceano, texto de Maurício Veneza, ilustrado por Roney Bunn.
"A primeira tiragem dos livros foi patrocinada pela Fundação Itaú Social e Bradesco, sendo mais de 35 mil exemplares distribuídos para 5 mil bibliotecas, escolas e organizações de todo o Brasil. As obras também estarão a venda na loja virtual da instituição a partir do dia 05 de fevereiro
Ainda em 2012 serão lançadas novas tiragens dos livros com outros recursos de acessibilidade, como a audiodescrição."
Fonte: Fundação Dorina Nowill
Ilustrei o livro "Umbigo" que contem lindos poemas do escritor João Proteti.
Antes de iniciar as ilustrações do livro fui pessoalmente conhecer a Fundação Dorina Nowill e fui gentilmente recebida pelo gerente Roberto Gallo e sua equipe.
Durante a elaboração das ilustrações do livro "Umbigo" de João Proteti, contei com a colaboração da querida Daiane que é minha vizinha e lê a tinta (letras ampliadas). A Daiane tem uma protese no olho direito e o esquerdo tem menos de 40% da visão.
Querida Daiane, obrigada pelo carinho e atenção.
Participar desta coleção foi muito gratificante, conheci pessoas queridas e aprendi muito.
Obrigada a AEILIJ por esta oportunidade!
O deficiente visual cego pode ler através do tato das pontas dos dedos textos em "braille", já os deficientes visuais que tem pouca visão (subnormal) lê o texto "a tinta" que é a leitura de texto e imagens com uma fonte maior em negrito, as ilustrações são chapadas sem perpectiva e sem sobreposições de elementos com contorno preto.
Veja algumas imagens da Fundação Dorina Nowill
Eu e Roberto Gallo (gerente da Fundação Dorina Nowill)
Escultura de Louis Braille
Louis Braille, nasceu na França em 1825. Criou o sistema de leitura para portadores de deficiência visual.
Para saber mais clique Aqui.
A Fundação trabalha com a educação de crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão. As crianças brincam e compreendem o próprio corpo e a relação com o espaço e objetos.
Assim nasce um livro em Braille
A revisão do texto é feito por duas pessoas ao mesmo tempo, sendo um revisor assistido por um voluntário ou funcionário na ausência do mesmo. Revisores: Edson, Regina, Maria Helena e outros.
Após a conclusão da revisão segue para a impressão das matrizes de alumínio...
... é feita a impressão das placas. Roberto Gallo faz uma demonstração...
... detalhe das placas impressas...
Texto em braille impresso...
A coordenadora do editorial Olga e sua equipe cuida da diagramação dos livros, se o material envolver tinta são encaminhados para uma gráfica terceirizada, pois a Fundação faz a impressão apenas em braille.
Na gráfica da Fundação os livros são impressos e acabados.
Livros aguardando o acabamento final.
Roberto Gallo em frente ao expositor de livros infantis editados pela fundação. Fui presenteada com alguns exemplares.
A Fundação Dorina Nowill produz livros, revistas e materiais diversos nas versões braille, falado (MP3) e digital (Daisy).
Placa em homenagem aos atores que voluntariamente gravaram os primeiros livros falados para Cegos do Brasil.
Bazar da Fundação Dorina Nowill.
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Créditos: Nireuda Longobardi
Fundação Dorina Nowill
Rua Doutor Diogo de faria, 558
Vila Clementino
São Paulo - SP
Fone: (11) 5087.0999 / Fax: (11) 5087.0977
CONVITE!
Há 10 anos
Nireuda! Que maravilha de matéria, precisa ser compartilhada e divulgada por todo mundo! Adorei, curti, mil vezes!
ResponderExcluirThais, que bom que gostou.
ExcluirAdorei participar do projeto, conhecer a Fundação Dorina Nowill e o trabalho que eles desenvolvem.
Tenho outras fotos do livro sendo impresso que preciso postar.
Beijo.
Que belo trabalho da Fundação!
ResponderExcluirParabéns por sua ajuda a eles!
Que realização para você, não?
Orgulho-me em conhcê-la...
Teresa,
ExcluirRealmente foi muito bom participar do projeto. Não conhecia o processo do livro em braille e a tinta. Aprendi muito.
Beijo.
Adorei a matéria. Valeu, Nireuda, por nos mostrar o lindo trabalho da Fundação Dorina Nowill.
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